Marketing de Influência: Uma tendência em crescimento
Há quanto tempo! Estou de volta e hoje apresento-vos o Faride Ricardo, o nosso Copy Creative & Influencer Hunter. Ele vem falar das tendências no marketing de Influência e contar o que tem apre(e)ndido com as suas vivências nesta área. O “palco” é todo seu, vamos a isso!
Muito prazer, pessoal! É muito bom estrear-me aqui e com um tema que tanto me diz. Com a função de Influencer Hunter surgiram as primeiras pesquisas, aprendizagens e até algumas conclusões. Por isso, bora lá comigo nessa jornada!
Ano após ano, o marketing de influência tem vindo a ganhar destaque no mercado digital. Depois de 2020 já o ter demonstrado, em 2021 é cada vez mais comum vermos influencers à frente de campanhas publicitárias. Esta aposta das marcas neste ramo do marketing é uma tendência que se prevê de forte aumento.
De acordo com o relatório da Linqia, plataforma especializada em Marketing de Influência, a maioria das marcas afirmou que pretende aumentar o orçamento destinado a campanhas publicitárias com influencers, dado o sucesso do ano anterior.
Neste mesmo report é possível constatar a justificação para este fenómeno: pessoas conectam-se com pessoas. Esta frase que parece um pouco antiquada, mostra, uma vez mais, a sua intemporalidade. A relação que constroem com uma entidade ou uma marca é muito maior quando é feita através de uma pessoa.

A contribuir para este cenário de ascensão de influencers e do seu mercado está a sua presença nas mais diversas redes sociais. O Instagram tende a aglomerar todas as características chave de uma rede social: informa, entretém, influencia e, atualmente, tem o separador da loja, o que permite a compra imediata de um produto/ serviço. A juntar a isto, criou o Reels, um formato que permite a criação de um conteúdo em vídeo, de pouca duração e com fortes possibilidades de se tornar viral. Estas características ajudam a presença e a proliferação dos influenciadores.
No Linkedin, já é possível verificar a presença de inúmeros profissionais que se tornaram influenciadores e que acabam por comercializar os seus próprios negócios dentro da rede social. O cenário no Clubhouse é diferente, ainda que de forma prematura e como teste, quer-se implementar a monetização, isto é, ser possível enviar quantias monetárias, de forma a recompensar o criador de conteúdo.
Esta questão leva-nos ao próximo passo: a presença no e-commerce. Se, hoje em dia, recorrem a técnicas como o “swipe up”, o objetivo é profissionalizar e já há players, como a Google e a Walmart, interessadas em investir em conteúdos de vídeo compráveis, partilhados por influenciadores, tanto no Youtube, como no TikTok. Assim, integrarão o processo de compras de um consumidor.
Uma das aprendizagens que tive quando entrei nesta área e, posteriormente, confirmada pelas experiências já decorridas, prende-se com a utilização de micro influencers. Quando pensamos em campanhas, acreditamos que a marca pretende um influencer de renome, no entanto as figuras mais simples, mais próximas da audiência tendem a ter um fenómeno de identificação mais elevado. Para além do custo mais reduzido, os micro influencers acabam por ter uma maior proximidade com o seu público e, como tal, o engagement acaba por ser mais elevado. Esta interação direta com as suas comunidades gera um maior número de vendas.
Em segundo lugar, uma marca não se pode centrar só numa figura. Não há números ideais, mas o melhor intervalo situa-se entre os 5 e os 10 influencers, de forma a expandir a sua mensagem e alargar o público. Muitas das vezes, estas caras acabam por estar presentes em mais ações da marca em questão, sucessivamente. Há quem os declare os “embaixadores” da marca. Assim, acabam por fidelizar o público, com a sua conexão.
Por exemplo, no Brasil temos o caso da Colgate, que lançou uma plataforma de entretenimento. É verdade, a marca criou o Colgate Ultra Soft Club, um espaço de conteúdos relevantes de lazer, bem-estar e culinária. A curadoria deste lugar é da responsabilidade de influencers, com destaque para a presença de micro influencers. Já em Portugal, uma das campanhas que mais temos ouvido é a da cadeia de supermercados MiniPreço. A marca escolheu alguns tiktokers para darem a cara à ação, juntamente com as músicas trend dessa mesma rede social.

Estes dois exemplos de Brand awareness são amostras do que o futuro do marketing de influência nos reserva. Apesar de cada negócio ter as suas particularidades, os conteúdos elaborados por influenciadores tendem a ser mais autênticos, dinâmicos e com um maior fator de identificação, por parte dos consumidores, seja em que plataforma for.
Na sua próxima campanha, pense nesta estratégia e já sabe que pode contar com a equipa Sr.Jorge para auxiliar todo o processo e escolher os influencers indicados para o seu negócio.
Espero que este conteúdo tenha sido do vosso interesse e continuem atentos ao #BlogDoJorge para mais dicas de estratégia, criatividade e growth hacking. Até ao próximo artigo!
Até breve,
Faride Ricardo