Neuromarketing: como funciona a mente do consumidor?

*Escrito em PT-PT
Entre 85% e 95% das decisões de compra são realizadas no subconsciente, apontam estudos da Harvard.
Já se perguntou por que razão alguns anúncios nos cativam tanto, enquanto outros passam despercebidos? A resposta pode estar na neurociência!
O neuromarketing é a junção da neurociência com o marketing, com o objetivo de perceber como o cérebro humano reage a determinados estímulos e, assim, criar campanhas mais eficazes.
Neste artigo, vamos partilhar algumas dicas práticas de como tirar partido da neurociência nas suas estratégias de comunicação!
Como funciona o cérebro nas decisões de compra?
As nossas tomadas de decisões envolvem duas partes do cérebro: o sistema límbico, responsável pelas emoções e reações automáticas, e o córtex pré-frontal, responsável pela razão e pelo pensamento crítico. Nas decisões de compra, ambas as partes desempenham um papel fundamental.
- O papel das emoções: a maior parte das nossas decisões é tomada de uma forma inconsciente, baseada em emoções. É por isso que os anúncios que despertam sentimentos como felicidade, nostalgia ou medo são mais eficazes.
- A importância da razão: a razão entra em jogo quando avaliamos as opções e tomamos a decisão final. É por isso que informações como o preço, a qualidade e benefícios são importantes.
Como aplicar o Neuromarketing nas suas estratégias de marketing?
- Conte histórias: as histórias ativam áreas do cérebro associadas à emoção e à empatia, criando uma conexão mais profunda com o consumidor.
- Explore a psicologia das cores: as cores evocam diferentes emoções. Por exemplo: o azul transmite confiança e o verde relaxamento.
- Aposte na personalização: quanto mais personalizada a mensagem, maior a probabilidade de criar uma conexão com o consumidor.
- As palavras têm poder: termos como "limitado", "novo" e "exclusivo" têm um grande impacto no nosso cérebro.
- Crie experiências memoráveis: as experiências positivas criam memórias duradouras e fortalecem a relação com a marca.
- Utilize gatilhos mentais: a reciprocidade, a autoridade, a prova social e a escassez, por exemplo, têm um grande impacto nas decisões de compra.
- Simplifique: a existência de muitos estímulos e ações num site, produto ou serviço podem confundir e estagnar a tomada de decisão.
O neuromarketing pode ser um grande aliado na criação de campanhas mais eficazes e na construção de conexões mais fortes. Ao estudarmos como o cérebro humano funciona, é possível criarmos experiências que se conectam com o consumidor a um nível mais profundo.
Dica de leitura para se aprofundar mais no assunto:
“As Três Mentes do Neuromarketing”, de Marcelo Peruzzo
Este livro ajuda-nos a perceber como funciona o neuromarketing e como o podemos aplicar no marketing tradicional. Nesta obra, o autor mostra-nos, abordando de uma forma leve um tema complexo, como o neuromarketing pode revolucionar a forma como vemos a relação produto/vendedor/cliente.
De acordo com o autor “A neurociência veio preencher uma grande lacuna no marketing: a sua incapacidade de compreender os estados inconscientes dos consumidores, que representam “apenas” até 95% das suas decisões.”
Visto isto, podemos dizer que estudar neuromarketing é compreender o comportamento do consumidor melhor do que o próprio!
Gostaria de saber mais sobre como aplicar o neuromarketing na sua marca? Entre em contacto connosco e comece a pôr em prática estratégias mais certeiras!
Vemo-nos em breve!
Jorge 🙂
